Oi pessoas! Por estes dias o clima está delicioso aqui. Voltou a esfriar, uma barulheira que tinha aqui do lado deu uma trégua e a vontade de fazer arteirices com as minhas madeiras também voltou... Costumo guardar imagens que me inspiram quando navego por aí, pra um dia fazer. Vi algo em duas artes guardadas que adorei. Somei as duas ideias ao fazer este quadrinho e acrescentei um toque pessoal (talvez o toque pessoal não tenha sido boa ideia, né? hehehe). Obviamente minhas técnicas precisam ser aprimoradas, mas ainda assim, gostei! Ficou com carinha de outono, né?
Vamos ao material? Eu usei:
- um pedaço de madeira;
- tintas (acrílica, PVA e stain);
- pincéis e rolinho de espuma;
- pedacinhos de espuma/esponja;
- lixa fina;
- paninho;
- lacre de latinha de refri ou cerveja;
- preguinhos;
- martelo;
- trena;
- lápis;
- molde de papel;
Esse pedaço de madeira, na verdade, encontrei na rua - não é sobra da reforma da casa. Estava jogado na calçada, aqui no quarteirão. Foi irresistível a atração (rs) e trouxe junto comigo. Já estava pintado de branco. Então, pintei de azul (PVA) pra criar o céu, esperei secar e risquei os passarinhos do molde sobre a madeira.
Depois disso a imaginação e a arteirice rolaram soltas. Particularmente, neste cenário, os pássaros deveriam ser menores - coisas de perspectiva - diante da folhagem esmaecida. Mas vou melhorar, prometo. Ah, e o esmaecido, fiz com três cores diferentes, usando um pedacinho de esponja. Achei que era pouco e desenhei umas folhas em dois tons também, pra fazer parecer que eram de outono.
Quando a tinta secou, fixei na parte traseira o lacre de latinha, o que possibilita pendurar a plaquinha/quadrinho.
Pra finalizar, lixei levemente e dei duas demãos de stain. Este stain (aquele ganhei e que citei no post anterior) tem um pouco de cor, o que deu o aspecto final envelhecido, um pouco amarelado. O resultado você vê a seguir. Abaixo, na primeira imagem, a fotografia foi feita com luz artificial.
E na segunda, com luz do dia!
Minha intenção, neste projetinho, foi mostrar pra vocês que um rejeito tem potencial. Talvez minha intervenção não tenha valorizado suficientemente este pedacinho de madeira, que imagino, um dia, tenha sido uma bela árvore. Mas deixá-lo no chão, esperando pelo lixeiro, certamente não é a alternativa mais nobre. Não pra gente...
Quero muito ter lhe inspirado a praticar um olhar carinhoso sobre materiais descartados. Até qualquer dia!
Obs.: este post não é patrocinado.