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quarta-feira, 16 de setembro de 2015

Plaquinhas identificadoras para jardim e vidro para café!

Oi pessoas! Como está o tempo por aí? Aqui no sul previram chuvas até o final de semana. Neste momento, enquanto escrevo este post, ouço os sabiás cantando bem alto e, volta e meia, umas pancadas fortes e curtas de uma chuva pesada, pingos grossos... tempo perfeito para vir preparar um post sobre as pequenas artes que fizemos por estes dias.

Tenho visto muitas imagens inspiradoras de plaquinhas para identificar plantinhas no jardim. E resolvi fazer as minhas. Daquelas madeiras que não acabam nunca por aqui (ainda da reforma da casinha) tinha uma ripa, de pouca espessura e não muito larga. Marido, que está em outra arte um pouco maior (daqui uns dias mostro pra vocês) e com a serra pronta, cortou a ripa em pequenas plaquinhas.

Estas plaquinhas lixei bem - primeiro com lixa grossa e depois com lixa fina - dei uma demão de tinta acrílica branca (tinta acrílica para tela), mais uma lixada e depois escrevi em cima. Tentei escrever com pincel, mas, além da mão trêmula, a tinta preta estava um pouco espessa e a superfície da plaquinha um pouco rugosa ainda. Então usei uma canetinha de tinta permanente (daquelas de escrever em CD/DVD). Os desenhos também fiz com canetinhas. Para acabamento, verniz spray. Marido grampeou palitos de churrasco na parte traseira de cada uma e pronto! Cá estão!
















As pequenas mudas de limão e bergamota consegui plantando sementes. Vai demorar um pouco até se tornarem árvores, mas a emoção de ver a sementinha crescer é diferente de comprar a muda pronta. Parece que tem muito do nosso "dedo verde" ali.  A muda de amora cresceu numa das calhas da casa - que a pitangueira cobre. Provavelmente um sabiá se alimentou de uma amora numa árvore próxima e defecou sobre as folhas acumuladas na calha. As folhas foram substrato perfeito para a sementinha, que cresceu forte. Marido encontrou a muda enquanto limpava a calha e a transplantou para um vasinho. Agora já está num vaso maior, com terra nova, adubada e fértil. O limão caipira foi caçula que plantou a sementinha. E a lavanda, antes que esqueça, me venderam por francesa. Mas estava vendo num link aqui - depois de ter feito a plaquinha e as fotos, claro, hehehe - que este exemplar é uma LAVANDA INGLESA. Confira no blog Jardinet. Mas eu tenho lavanda francesa também, olha só! Então é só mudar a plaquinha de vaso! ;)

Com a chuva está tudo molhado e escuro, mas reparem que a folha da lavanda francesa é serrilhada, enquanto a lavanda inglesa (lá em cima) tem a folha lisa.


E como jardim cuidado atrai visitantes amados, procuramos mantê-los sempre por perto com uns agradinhos. Os sabiás laranjeira fizeram ninho na pitangueira (nem foram bobos, pensaram na safra de pitangas que está próxima) e resolvemos deixar mamão e bananas pra eles complementarem a alimentação dos filhotes. Com isso, vieram também o sanhaçu papo laranja (novidade deste ano) e o cinzento (quase azul) que já é freguês. A água docinha atrai beija-flor e mais um amiguinho também (não sei o nome dele). O "camarão" também atrai beija-flor...








E agora, o vidro de café. Marido ama café e depois que descobriu que o sabor do café moído na hora é muito melhor, comprou um sacão de grãos - tem café até 2025 - e que, obviamente, eu não tinha onde guardar depois de aberto. O café, tanto moído quanto em grão, deve ser guardado protegido da luz, em local seco e longe de produtos com odores fortes. Lembrei que tinha um vidro grande e transparente. Queria revesti-lo com um adesivo vinílico, mas marido achou que seria interessante pintar com tinta esmalte fosca (tinta para lousa). E ficou assim... não reparem na letra infeliz da pessoa que vos escreve, ok?



E então? Gostou? Coisinhas simples do cotidiano, com um pouco de carinho ganham uma versão mais poética, mais alegre. Inspire-se você também e faça umas pequenas (ou grandes) artes em casa. É terapia, é alegria, é carinho com o nosso espaço para tornar melhor o viver! Uma excelente semana pra você!

P.s.: este post não é patrocinado.