... que estava verde (ou melhor, branca) e amadureceu! Hehehe...
Pois, quem é vivo sempre aparece, né? Depois de um longo e tenebroso verão, alguns percalços, viagem e etcs, voltamos com a última arte, projeto do marido.
Quando começamos a reformar a casa nos deparamos com a antiga geladeira do sogro. Se bem me lembro (coisa que é bem rara, quem me conhece sabe que esqueço tudo) o motor dela não funcionava mais. Mas marido achou uma pena jogar fora. É de uma marca famosinha no mercado nacional, mas um modelo nada econômico para nossos padrões atuais, o que fez descartar a possibilidade de reformar o motor. Mas ela poderia ser usada de outra maneira. Assim, marido idealizou a geladeira/armário/porta tudo que se precisa pra hora do churrasco (menos a cervejinha gelada, oppssss).
A geladeira já tinha uns pontos de ferrugem, contudo a lata é das boas, grossa, pesada, nada a ver com as atuais encontradas nas lojas hoje em dia. Valia a pena passar um removedor de ferrugem. Então marido lixou e limpou bem a lata e aplicou o removedor de ferrugem. Essas manchas marrons nas imagens já são do removedor, aplicado com um pincel. O produto, além da finalidade óbvia, ainda deixa uma camada protetora sobre a parte pincelada evitando que a umidade penetre na lata e forme nova corrosão. Os rodízios também foram colocados. Facilita muito no momento de movimentar.
Depois do removedor de ferrugem, veio a "batida de pedra", uma espécie de primer emborrachado, base água, que se usa em lataria de carro para proteger contra a corrosão. Neste caso, usamos como fundo para a tinta, porque ele cobre imperfeições e elimina a necessidade de lixar - não gosto nada de lixar.
E finalmente veio a tinta. As grades internas marido removeu, lavou bem e pintou com tinta na cor alumínio. A ideia era pintar a geladeira de vermelho, esmalte sintético. A cor que comprei (sim, acho que fui eu que pisei na jaca) - vermelho escarlate - não era bem o vermelho que a gente estava querendo. Parecia um vermelho desmaiado, meio rosa. Imaginávamos um vermelho vibrante. Marido, já estava impaciente e chateado (porque ia ter que adiar a pintura) e quase desistindo, quando lembramos que nosso estoque de tintas possuía um amarelo (bem radiante) esmalte e base água. Então a geladeira amadureceu no amarelo.
Quatro demãos de tinta amarela depois, ei-la servindo à sua nova função no espaço churrasqueira/museu da nossa humilde garagem! :D
Pratos e talheres usados nos churrasquinhos e refeições no quintal, limpinhos e bem guardadinhos nas suas prateleiras. No congelador, objetos de maior risco pra desastrados tipo eu, que vivem se cortando ou queimando.
Temperinhos, cuias de chimarrão (sim, temos umas quatro ou cinco), papel toalha, etc...
Marido refez a ligação elétrica depois de remover o motor da geladeira para continuar a usar a iluminação interna. Ficou um charme, porque continua iluminando quando se abre a porta.
Aqui, fechada! Amarelou... e reparem na parede atrás dela. É de alvenaria, porém, na reforma da casa, marido salvou algumas madeiras e construiu este painel, que foi parafusado à alvenaria. E ali penduramos todas as velharias que encontramos. Logo, logo estaremos pendurados ali também... hahaha.
E ficou assim um dos espaços do meu guerreiro. E como ele nunca está completamente satisfeito, já vou avisando: está pensando em pintar o piso novamente... rs.
Espero conseguir inspirar você a reaproveitar objetos encontrando neles novos usos ou apenas dando-lhes uma nova aparência. Para este projeto foram usados os seguintes itens:
- geladeira velha;
- lixas finas para metal;
- pincéis;
- rolinho de espuma para pintura;
- removedor de ferrugem;
- "batida de pedra" - encontrado em lojas que vendem tinta automobilística - é base água e não precisa diluição;
- rodízios para geladeira;
- tinta esmalte base água amarela;
- tinta esmalte sintético na cor alumínio;
- ferramentas para desmontar partes da geladeira como chaves de fenda, philips, alicates, etc.;
- lâmpada de geladeira;
- fio elétrico para lâmpada;
- fita isolante;
- fita crepe para isolar partes que não podiam ser pintadas.
Um beijo e até o próximo post (que desejo não demore tantos meses, né, tsc, tsc..)!